O senador Lucas Barreto (PSD-AP) defendeu novamente, em pronunciamento na última quarta-feira (27), a exploração de petróleo na Margem Equatorial Atlântica, trecho do mar territorial brasileiro localizado entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. Segundo o parlamentar, a exploração pode se transformar em um modelo “único” de desenvolvimento, capaz de “harmonizar o uso de recursos naturais na Amazônia com equilíbrio ambiental”.
— A exploração do óleo e gás no Amapá será de grande retorno financeiro e ambiental, pois o Brasil ganha e o povo da Amazônia terá novas atividades econômicas que promoverão um novo paradigma de desenvolvimento, sem oneração da grande floresta, quebrando finalmente esse paradoxo amazônico. A Petrobras reservou US$ 7,9 bilhões para projetos de exploração — disse.
O senador também criticou uma possível revitalização da Bacia de Campos, localizada entre o Rio de Janeiro e o Espirito Santo, e outras reservas geológicas já exploradas. Segundo Lucas Barreto, especialistas garantem que a prática tem custos muito altos e só deve ser realizada se não houver outras opções de reservas, o que não é o caso do Brasil.
— Fazer a revitalização de reservas geológicas exploradas há mais de 50 anos é ambientalmente arriscado e economicamente insustentável, pois a tendência da descarbonização das fontes de energia é baixar de preço o petróleo e, com isso, inviabilizar essa revitalização das velhas reservas. A Margem Equatorial é o grande prêmio que a Petrobras e o Brasil devem explorar com urgência.