O deputado estadual Roberto Góes (União) cobrou, na manhã desta quarta-feira durante a 61ª Sessao Ordinária da ALAP, que a empresa Amapá Florestal e Celulose S.A. (AMCEL) — instalada no estado desde 1976 — ofereça compensações mais efetivas ao Amapá e à sociedade amapaense.
Segundo o parlamentar, a AMCEL detém a maior área de terras privadas do estado, com operações em sete municípios, o que, segundo ele, representa um alto nível de exploração para um retorno mínimo em benefícios locais. Góes destacou ainda que a empresa mantém operações 24 horas por dia, causando danos às vias públicas, especialmente no município de Santana, onde está localizado o porto de exportação da companhia.
Diante desse cenário, o deputado propôs a criação de uma comissão na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) para apurar de que forma a empresa tem contribuído com o estado. A proposta recebeu apoio dos deputados Diogo Sénior e Rayflan Beirão.
O objetivo, segundo Góes, é garantir que a AMCEL adote uma postura mais responsável com o Amapá, promovendo compensações socioeconômicas e investimentos em projetos sociais. “A madeira exportada pela empresa gera poucos empregos no estado, e sequer vemos a execução de projetos sociais nas comunidades onde ela atua”, afirmou o deputado.
